E nesse post trato do resto.
Quem estiver planejando fazer alguma viagem que seja grande, já vá se preparando psicologicamente para a aplicação prática da Lei de Murphy. Por mais organizado e cuidadoso que você seja, alguma coisinha vai sair errado, alguma data não vai ser atendida, algum abacaxi precisará ser descascado. Falo isso porque me deparei com várias dessas situações, e não seria honesto deixar esse aspecto da experiência fora do blog. Tem que ter jogo cintura, tem que rebolar e, às vezes, inclusive rebolar pode não ser suficiente e você vai ter que dançar quadradinho de 8 na brita, ou algo assim.
Mas nessas horas, é preciso dizer, você vê que pode contar com várias pessoas para ajudá-lo, e que essas pessoas por sua vez também tem sua própria capacidade de resolver problemas. Tendo uma rede de segurança, não precisa ser necessariamente você contra o sistema.
A última situação envolveu consulados, ligações interestaduais e o fato de que um dia antes da viagem ainda não tínhamos o visto em mãos. Apesar da coisa não ter sido divertida, acrescentou uma dimensão extra de adrenalina para a viagem e me proporcionou aquela sensação agradabilíssima de num dado momento perceber que as coisas iam dar certo (muito semelhante a descobrir numa quarta-feira que quinta-feira é feriado e sexta-feira será ponte).
Ossos do ofício: porque nem tudo são flores, mesmo numa viagem para o país das fotos das plantações de tulipas.
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